quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Governo Edmilson enterrou 8 milhões no esgotamento

Lagoa da Vila, SES Mosqueiro em construção  (Fonte SAAEB 2003)
A ilha sofre até hoje com a falta da efetividade da implementação da rede de esgotamento sanitário para os efluentes domésticos que deveriam beneficiar quase cem mil pessoas nos picos de veraneio atendendo toda a orla desde a praia do Areião até próximo ao Chapéu Virado, totalizando 45,5 quilômetros de rede coletora interligada com quase 6 mil domicílios.

A obra foi realizada em 2003 e 2004 no então governo de Edmílson Rodrigues com recursos aprovados em 1998 pela Caixa Econômica Federal na ordem de 7,8 milhões de reais que ficaram enterrados pela má execução da obra, cuja responsabilidade era de uma desconhecida empresa chamada Bandeirantes.

Segundo as recentes informações de funcionários da antiga SAAEB que foi incorporada pela COSANPA, as tubulações eram inadequadas e o sistema de engenharia inapropriado, uma vez que não oferecia condições adequadas de bombeamento para as estações elevatórias.

No governo seguinte, do prefeito Duciomar Costa, o sistema de esgotamento foi totalmente abandonado, as bombas das estações elevatórias foram roubadas e os prédios depredados. Duciomar Costa foi acionado na justiça federal em 2011 para recuperar o SES, fato que não ocorreu.

A decisão obriga a prefeitura a recuperar o leito de filtragem e tanques das estações de tratamento de esgoto, assim como reforçar as estruturas nos pontos em que houve enfraquecimento e infiltração por erosão, recuperar os abrigos de todos os equipamentos eletromecânicos, providenciar vigilância para prevenir furtos e danos nos equipamentos, entre outras providências. Em 2014 a Prefeitura voltou a recorrer da decisão.

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